Basicamente o que se vê são empresários ressaltando os resultados obtidos com o dropshipping. O conceito inicialmente não é tão comum para quem não está antenado às tendências de e-commerce, mas na prática está impactando o mercado varejista.

Assim como todo negócio o dropshipping tem seus pontos positivos, mas também seus problemas, e o conceito entra em conflito com a ideia de entrega rápida, ágil e de certo modo, colide com a credibilidade dos grandes e-commerces que atuam com estoque e entrega em curto prazo.

Sendo assim, neste artigo, nós da InfoPay, vamos explicar para você empreendedor como funciona na prática o dropshipping e o e-commerce com estoque, para que você possa definir qual o melhor modelo de negócio se aplica a sua realidade.

Estoque = patrimônio?

Há muito tempo atrás um sujeito chamado Henry Ford, revolucionou a indústria automotiva e os conceitos de produção industrial de forma geral. O proprietário da Ford desenvolveu o processo de produção em massa, onde por meio de esteira e de forma padronizada os veículos eram fabricados para posteriormente serem comercializados.

Dentro deste conceito, o estoque físico faz parte do patrimônio da empresa, e de certa forma estabelece o valor de mercado do negócio. O Problema é que com a instabilidade do mercado e econômica, o estoque pode se desvalorizar, ou até mesmo não ser comercializado e isso se torna inevitavelmente um problema.

Tempos depois, surgiu o modelo industrial chamado de Toyotismo, conhecido também como Just In Time. Nesse processo a empresa compra matéria prima e produz a mercadoria após ser vendida. Ou seja, é necessário ter o capital de giro, o poder econômico e não um estoque volumoso.

Com essa nova perspectiva de negócio, com o dinheiro em mãos e a capacidade industrial de produzir dentro do que é comercializado, automaticamente, os danos sofridos pelas interferências da economia, passou a causar um dano menor na mão do industrial. Porém, não quer dizer que esse modelo também não tenha seus problemas, já que o prazo de entrega e até mesmo valor do produto comercializado pode alterar após a venda, uma vez que a matéria prima pode sofrer alterações de valor e o prazo de produção pode frustrar as expectativas do consumidor.

Recentemente temos vivenciado esse problema no Brasil, com a dificuldade da indústria automotiva de conseguir todos os materiais necessários para entrega dos veículos vendidos nas concessionárias, daí a supervalorização dos veículos seminovos passou a interferir diretamente na balança financeira do comércio de automóveis e motocicletas em nosso país.

Se o assunto é dropshipping e estoque, porque tenho que saber sobre isso?

Em primeiro lugar é importante saber sobre estes conceitos pelo fato de que, por muito tempo, se criou a ideia de que estoque significa lucro. Sempre que um lojista vê uma oferta em seus fornecedores, ele corre e enche sua loja de um determinado produto para aproveitar o baixo preço. Mas essa retórica nem sempre é verdadeira, uma vez que o mercado interfere diretamente no poder de compra do consumidor final.

Partindo para o segundo ponto, temos que ressaltar que nenhum modelo de negócios é isento de riscos e prejuízos. Uma boa gestão, assim como o uso adequado das melhores ferramentas do mercado podem minimizar os riscos ou problemas vivenciados em determinados modelos, contudo há uma redução e não uma anulação da possibilidade de prejuízos e fracasso do negócio.

Então vamos falar do dropshipping

 O dropshipping é na prática um modelo de e-commerce onde a loja digital não possui nenhum estoque, ou obtém um estoque mínimo dos produtos ofertados em sua plataforma. Nesse modelo de negócio o objetivo é ter o menor investimento possível em produtos a serem comercializados, nesse sentido a loja funciona pelo fluxo comercial, através das relações entre consumidores e fornecedores.

O e-commerce que atua com dropshipping é praticamente uma ponte que fatura justamente por ser esse elo. O modelo é desafiador, pois exige expertise em logística, e atendimento qualificado aos consumidores. É extremamente lucrativo, reduz significativamente despesas do negócio como: armazenamento, pessoal, perda de dinheiro por mercadoria não comercializada.

Porém, o problema está justamente em ser essa ponte, já que para se obter melhores resultados, normalmente os produtos comercializados nas lojas digitais são de fornecedores internacionais, existem constantes atrasos na entrega dos produtos, sem falar da necessidade de se ter um total controle e habilidade em negociação, como na organização de vendas, compras e entregas. 

Outro ponto que deve ser destacado é que, apesar de não se investir em estoque, nesse modelo de e-commerce assim como em todos os outros, é necessário o investimento em marketing, assim como o bom empreendedor terá um capital de giro que irá garantir a saúde financeira de seu negócio.

E o modelo de e-commerce com estoque é uma boa opção?

De forma mais tradicional, o modelo de e-commerce com estoque é mais comum, e utilizado por quem já atua no mercado de varejo ou consegue ter uma melhor projeção de vendas de sua loja digital.

O método com estoque tem sua funcionalidade atrelada ao conhecimento do empreendedor referente a seu negócio e seu público, assim ele consegue ter uma melhor visão do fluxo recorrente de pedidos e já consegue prever as vendas, assim construindo seu estoque baseado no que normalmente tem maior saída.

Nesse formato o empreendedor deve, no entanto, acompanhar de forma mais próxima seu estoque, além de ser necessário um espaço físico adequado para armazenamento de todas as mercadorias que são comercializadas.

Com este maior controle de estoque, o lojista passa a ter um controle maior até mesmo relacionado à agilidade na entrega dos pedidos. Porém, assim como apontamos no Fordismo, o estoque pode se tornar um risco, caso não seja comercializado, sofra avarias, ou se desvalorize no mercado, gerando assim um prejuízo que causará danos à saúde do negócio.

Existe uma terceira opção?

A resposta é sim, e se chama modelo de estoque compartilhado. Ele é adequado para quem atua no varejo físico e passa a também ter uma loja digital. Desta forma o estoque da empresa é feito para atender as duas frentes, o que aumenta o giro das mercadorias e reduz a possibilidade de perdas no estoque.

Mas como nem tudo são flores, nessa proposta o empreendedor deve ter seu negócio automatizado com as melhores ferramentas do mercado. A perda do controle do estoque pode significar clientes de ambas às lojas, físicas e e-commerces frustrados por terem adquirido um produto que não se tem no estoque, e aí, a loja passa a ter que lidar com a pior parte de um negócio, a insatisfação dos clientes.

Agora é com você!

Uma vez que já levantamos as principais informações sobre os conceitos de dropshipping e Estoque, é a vez do empreendedor investir e formatar seu negócio dentro da melhor opção para a sua realidade.

Não podemos deixar de ressaltar que, não adianta o lojista conseguir ter um negócio organizado e com fluidez, tanto no dropshipping quanto com estoque tradicional ou compartilhado, e ter suas vendas barradas por checkout e gateway de baixa conversão. 

Como não poderia ser diferente, nossa dica para quem está abrindo seu negócio ou já atua no mercado, tanto com ou sem estoque, mas está insatisfeito com os resultados de recebimento e conversão de suas é a IstPay, que tem a melhor taxa de aprovação do mercado, reverte vendas de cartão de crédito em até 2 dias, está integrada as principais plataformas e e-commerces e disponibiliza simultaneamente os serviços de gateway, checkout e bank.